Este mês de março do ano em que vivemos uma pandemia mundial causadora de muita dor, perdas e prejuízos já imensuráveis, é também um mês muito especial e que merece ser lembrado com carinho e alegria.
08 de março, Dia Internacional da Mulher. Para comemorar a data, a Agrícola Horizonte traz uma homenagem a todas as mulheres, destacando a história de uma mulher que está entre as funcionárias com mais tempo de empresa, e que, mesmo aposentada, continua fazendo parte do quadro de funcionários, mas está há um ano afastada de suas atividades por ser do grupo de risco.
Nossa história inspiradora é da querida Isoldi Ana Walter
Com 72 anos, esposa do Sr. Edemar Walter, mãe de uma filha, a Márcia, e vovó de 2 netos, a Maria Clara e o Miguel.
Pós-graduada em Auditoria em Estoques (1998 – UNIOESTE)
Formada Bacharel em Ciências Contábeis (1992 – UNIOESTE), aos 44 anos
Trabalha na Agrícola Horizonte desde 1993. Uma história de 28 anos!
Seu cargo atualmente é Gerente Administrativa.
“Em 1986 fui convidada pelo Sr. Osvino para trabalhar nesta empresa, porém, já havia recebido outra proposta que acabei aceitando, e onde trabalhei durante 7 anos. Em 1993 felizmente deu certo e comecei a trabalhar na Horizonte, no departamento contábil, na área de conferência, que depois passou a ser chamada de controladoria. Aceitei o convite e está sendo muito gratificante trabalhar aqui; são 28 anos de muito aprendizado e crescimento profissional e pessoal; sempre tive muito orgulho em fazer parte do Grupo Horizonte; na verdade a Horizonte é uma extensão do meu lar, faz parte da minha vida.
Tive que ficar afastada agora por causa da pandemia, porém, logo, logo teremos a vacina para continuar nossos trabalhos. Faz muita falta a disciplina de levantar cedo, ir para o trabalho, já planejar com antecedência o que fazer no dia, realizar as atividades propostas, encontrar os colegas. Ficar em casa foi algo contra minha natureza, pois tenho carteira assinada desde 1965, 48 anos, somente em duas empresas, e também 7 anos em que trabalhei recebendo pró-labore, exercendo a função de Diretora Financeira. Enfim, depois de 55 anos trabalhando em empresas, desde março de 2020, início da pandemia do COVID-19, estou aprendendo a ser apenas dona de casa.
Um de meus maiores desafios foi em 1975: Aos 27 anos, sair da minha cidade natal, Três de Maio – RS, deixar a casa da mãe, amigos, enfim, vir sozinha para Marechal Cândido Rondon, transferida para trabalhar na empresa que estava sendo instalada, uma indústria de óleos, pela empresa onde eu trabalhava.
Continuo trabalhando mesmo aposentada, pois acredito que aposentadoria é uma mera consequência dos anos trabalhados, mas precisamos ficar na ativa independente se for remunerado ou não. A pessoa que ficar parada por ter se aposentado envelhece precocemente.
O importante é se sentir realizada, ter uma família que a gente ama e fazer o bem sem olhar a quem.
Minha mensagem para cada mulher é que mantenha o foco nas atividades que gosta de exercer e faça da Fé a arma poderosa para vencer qualquer dificuldade.
E para este momento de pandemia, precisamos manter o equilíbrio e confiar em Deus, cuidar de nós e de todas as pessoas que nos rodeiam. Vamos juntos vencer este difícil período!”
Com toda certeza, cada história tem sua importância, principalmente pelo fato de as mulheres possuírem hoje um espaço em que podem somar com os homens no trabalho, no lar, na comunidade, enfim, em todos os espaços, pois juntos somos e conquistamos muito mais.
Ame a si mesma, respeite e admire o próximo, cuide-se sempre e tenha uma vida plena e feliz!
Parabéns, mulheres!